quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

"Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas - as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas - e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:
- 'Ladrões, ladrões, malditos ladrões!'
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim. E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou:
- 'É um louco!'
Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua. Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei:
- 'Benditos, benditos ladrões que roubaram minhas máscaras!'
Assim me tornei louco. E encontrei tanto liberdade como segurança na minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós."
- Khalil Gibran

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Lição de matemática?!

Ensinou a professora que não era a de ciências exatas:
'Cada 1 é ímpar. E, mesmo que somos 2, somos 1 dupla ímpar.'
Aprendi!