sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Gibran Khalil Gibran


Seus filhos não são seus filhos. São os filhos e filhas da Vida desejando a si mesma.
Eles vêm através de vocês, mas não de vocês. E, embora estejam com vocês, não lhes pertencem.
Vocês podem lhes dar amor, mas não seus pensamentos; pois eles têm seus próprios pensamentos.
Vocês podem abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas vivem na casa do amanhã, que vocês não podem visitar, nem mesmo em seus sonhos.
Vocês podem lutar para ser como eles, mas não procurem torná-los iguais a vocês. Pois a vida não volta para trás nem espera pelo passado.
Vocês são o arco de onde seus filhos são lançados como flechas vivas.
O Arqueiro vê o alvo no caminho do infinito, e Ele curva vocês com Seu poder, para que suas flechas possam ir longe e rápido.
Deixem que o seu curvar-se na mão do Arqueiro seja pela alegria: pois mesmo enquanto ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que é firme.

-
The Prophet (Nova York: Alfred A. Knopf, 1951), págs. 17-18.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009


" [...] mas a verdade é que as repetições decepcionam quase sempre, perdem a graça, nota-se que lhes falta espontaneidade, e, se a espontaneidade falta, falta tudo. [...] "

-
José Saramago, A viagem do elefante. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. P. 155.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Lagrimas de oro



Tú no tienes la culpa mi amor
Que el mundo sea tan feo
Tú no tienes la culpa mi amor
De tanto tiroteo
Vas por la calle llorando
Lágrimas de oro
Vas por la calle brotando
Lágrimas de oro
Tú no tienes la culpa mi amor
De tanto cachondeo
Tú no tienes la culpa mi amor
Vámonos de jaleo
Ahí por la calle llorando
Lágrimas de oro
Ahí por la calle brotando
Lágrimas de oro
Llegó el cancodrilo y Super Chango
Y toda la vaina de Maracaibo
En este mundo hay mucha confusión
Suenan los tambores de la rebelión
Suena mi pueblo suena la razón
Suena el guaguancon
Tú no tienes la culpa mi amor
Lágrimas de oro...